A chuva bate na vidraça lentamente,
a apatia envolve-me suavemente.
Refugio-me nos meus pensamentos
a solidão dança em volta de mim,
congelando todo meu ser,
transformando a minha vida num mar turvo.
Escondo-me,
pequenina,
tímida,
enjeitada,
desde o nascer do dia nublado.
Trago as minhas asas rasgadas,
sofro os meus golpes de raiva.
Eles pensam que me conhecem
mas nem eu me conheço,
e continuo a ensaiar
a tristeza com um sorriso.
Banho-me num rio de esquecimento
e a porta fecha-se em silêncio...
Maria Flor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Uma Florჱܓ com carinho