A inércia chega-me
como um desenho abstrato.
As vozes não se calam, mas os gritos
são surdos e sem público,
só existe o ninguém.
Caio no vazio que enche a minha alma
e deixo que o silêncio me levante.
Mas nada me sustém de pé,
quando a força é sugada pelo tempo
que se arrasta ao passar.
As gotas da tua ausência ficam penduradas
no ar úmido assim como ficam
as notas entoadas
pelo violão que já se calou.
A liberdade escondeu-se no casulo onde mora
a perfeição que espera por voar.
Já a ilusão vive encoberta nos sonhos,
resistente à poeira da realidade,
mas não provou da fonte e a
imortalidade não mora aqui.
Quem sabe onde está?
Eu em silêncio e o violão mudo...
Maria Flor✿ܓ
Boa tarde, Maria Flor. Lindo poema.
ResponderExcluirA inércia sendo alimentada pela solidão faz um desastre total, terrível, daqueles que não temos boca para falar, e sim lágrimas para jorrar, pensamentos inquietantes e frios.
Não há nota de felicidade que o violão agora produza, mas acredito que ele voltará a entoar lindas canções de amor na realidade!
Tenha uma semana de paz!
Beijos na alma e fique com Deus!
Não acredito em ano velho nem ano novo...acredito na VIDA...em seu caminho de luz,paz e amor...e é o que eu te desejo!
ResponderExcluirFiquei muito feliz com tua visita...
ResponderExcluirTu sabes que me és muito especial...e de longa data!!!!
Mesmo não estando muito presente em tua vidinha,te gosto muitão e tu sabes disso!
Beijão...