Há em todos nós uma janela que se abre para dentro
e aberta se fecha aos olhos do mundo.
É a janela que rasgamos nos temporais e onde
nos quedamos também na calmaria...
Pela fresta da janela
espiei a vida.
Quem dera que nova
visão se apresentasse
mais colorida?
Mas era mais um dia
cinzento na aurora
da minha vida.
Esperança de uma
alma dorida,
poder espiar o mundo
abrindo a janela e contemplar,
o sorriso esboçado
pelo mundo.
O sol ultrapassa
a fresta da janela
mas não aquece o
meu mundo.
E na ilusão desta
espera contemplo
mais uma vez o mundo,
desejando novamente
correr pelo prados,
gritando,
sorrindo,
brindando,
amando,
novamente este mundo.
Maria Florჱܓ
Maria Flor
ResponderExcluirE, todos nós, deviamos abrir mais esta janela de vez em quando... Deviamos tentar nos conhecer mais, antes mesmo de conhecer ao outro!
Poético e sensivel!