O que em mim tarda, arde,
e amanheço em brasas de crepúsculo.
O que em mim esgota, brota,
e me abre em carne e umidade molusca
para o deleite dos teus dedos.
O que em mim rasga, vaga,
e brota por todos os poros
para que o cheiro facilite tua busca.
O que em mim fere, adere,
e me tatuo réptil
na pele da tua nuca.
Sou de para sempre, vives de nunca...
Maria Flor!
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Uma Florჱܓ com carinho